quinta-feira, 10 de maio de 2018

Escola e Famílias... uma relação mais que possível... necessária.



As evidências cotidianas nos indicam que estamos a cada novo dia num mundo diferente. As mudanças cada vez mais rápidas às vezes não nos permitem uma reflexão clara e profunda sobre uma das coisas mais importantes para nossas famílias: A educação de nossos  filhos e filhas. É comum entre nós a crença de que cumprimos nosso papel de educadores/as proporcionando aos nossos filhos e filhas bom acesso à escola. Esquecemos que a educação possui dimensões múltiplas, o que não pode limitá-la à prática ou ao espaço escolar. Educamos sob contextos diferentes e hoje de forma cada vez mais desafiadora.  A educação é um processo e para que seja eficiente precisa ser um processo cooperativo, família e escola precisam estar mais que unidas, precisam estar alinhadas, com discursos e práticas “afinadas”... Precisamos trabalhar juntos/as, desejosos/as de que a educação se efetive de forma integral na vida de nossas crianças e adolescentes. Como nos lembra Jean Piaget umas das principais metas da educação é criar homens e mulheres que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens e mulheres que sejam criadores, inventores, descobridores. É formar “mentes” que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe. Num real trabalho comum, formamos comunidade e somos capazes de sonhar os mesmos sonhos e trabalhar pelos mesmos ideias... Com essa integração a educação é possível.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

SEXTING, CUTTING, JOGOS DE DESAFIO E ETC...


Por que precisamos discutir habilidades 
socioemocionais na escola?

As práticas de envio de imagens de si mesmos/as ou de amigos/as com pouca roupa ou em posições eróticas através de celulares, computadores ou outros dispositivos eletrônicos, os comportamentos intencionais envolvendo agressão direta ao próprio corpo sem intenção consciente de suicídio e os jogos de desafio como ”Baleia azul” e “Bordado humano” se tornaram muito populares entre os/as adolescentes nos últimos tempos. Essas práticas perigosas do ponto de vista vital são sintomas que permeiam a escola como gritos silenciosos. Revelam um não desenvolvimento de habilidades socioemocionais fundamentais para uma boa formação. Uma educação que visa ser integral e de excelência não pode se esquivar dessas questões.





segunda-feira, 23 de abril de 2018

EDUCAÇÃO CRIADORA

No mundo contemporâneo uma infinidade de “facilidades” indicam que podemos viver mais e melhor. No entanto algumas coisas paradoxalmente nos impedem de avançar. O crescimento existencial do ser humano reside na capacidade de, a cada momento, se reinventar... Recomeçar. Para isso, uma viagem para dentro de nós, deve levar a tudo que nos impede de viver este processo. Dentre tantas coisas guardadas facilmente encontramos nossos medos.  O advento da produção em série nos tirou o direito de ficarmos parados, nos movimentos compulsivamente e abandonamos o ócio... Grande aliado da criatividade. Correndo o tempo todo perdemos a oportunidade de viver “recomeços” porque nos negamos a “parar”, vivemos de continuidades arrastando fragmentos de uma história nunca revista e, portanto dificilmente ampliada. Aliado a essa dificuldade experimentamos o medo do vazio que deve ser nossa mola propulsora. É no vazio de nós mesmos que recebemos o novo. O apego desesperado nos traz a falsa sensação de seres repletos. Não há espaço em nós e mais uma vez não conseguimos criar, pensar, imaginar... Neste contexto uma reinvenção parece impossível. 


AS CRINÇAS DE HOJE E A ESCOLA

Colégio Santa Marcelina - Rio de Janeiro 

Provocações sobre construção cultural das Infâncias na contemporaneidade.

 Segundo Marisa Vorraber Costa (2006, p.1) “os ditos sobe as crianças inventam infâncias ao mesmo tempo em que subjetivam os infantis, instalam e legitimam formas de lidar com eles.” As infâncias são construções temporais, e aí se instala uma grande questão. Além de uma infância forjada de modo discursivo vivemos hoje no século XXI tentativas de lidar com uma infância inventada no século XIX. Nossa relação com as infâncias na contemporaneidade é anacrônica. Temos em mente uma criança “ingênua, dependente dos adultos, imatura e necessitada de proteção”, enquanto na realidade as crianças de mostram cada vez mais “independentes, desconcertantes, erotizadas, acostumadas com a instabilidade, a incerteza e a insegurança” (COSTA, 2006, p.2). Não nos cabe um juízo histórico neste momento mas não podemos nos esquivar das problematizações que as crianças de hoje nos trazem sobretudo quando pensamos a educação.


COSTA, Marisa Vorraber. Quem são? Que querem? Que fazer com eles? Eis que chegam às nossas escolas as crianças e jovens do século XXI. In: MOREIRA, Antônio Flávio; ALVES, Maria Palmira; GARCIA, Regina Leite (Orgs.). Currículo, cotidiano e tecnologias. Arararaquara: Junqueira&MARIN, 2006.


EMPATIA NA EDUCAÇÃO: Transformando relações humanas



Considerada a “competência do século”, a empatia é foco de muitos estudos e reflexões, que a apontam como caminho essencial para um novo significado às relações humanas. No contexto educacional, o processo de ensino-aprendizagem acontece justamente a partir das interações, ou seja, da vida baseada em relações. Essas, pela empatia, podem ser elevadas a um novo degrau, inspirado na confiança e na cumplicidade para maiores níveis de comprometimento e de engajamento. Afinal, a empatia é o que desperta a ação. É o combustível da transformação!


O tema foi discutido em várias Unidades da Rede La Salle em Parceria com a FTD Educação. Um pouco do que foi discutido esta na Revista Integração

http://lasalle.edu.br/public/uploads/publications/institutional/30afebda532dfc84ee5e0cf3807943a6.pdf

https://issuu.com/redelasalle/docs/revista_integra____o_-_120