domingo, 10 de agosto de 2014



"Aulão"... com o alunos do Ensino Médio do Colégio Santa Cruz em Araguaína - TO...



Estamos sempre em processo de aprendizagem e isso é um desafio permanente... uma aventura. A vocação intelectual faz a pessoa sair do seu circulo fechado que o tranca numa identidade repetitiva de si mesma. O estudo orienta-se para a formação integral da pessoa, num equilíbrio entre o existente e o possível. Desenvolve nossas potencialidades.

Nesta aventura os estudantes não podem caminhar sozinhos, introduzir um método de estudo não significa apontar um caminho e sim acompanhar a caminhada. Por isso é importante que nós professores também entendamos que todo caminho se faz caminhando...



Colégio Santa Cruz - Araguaína -TO

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Próxima semana... trabalhos


Semana de Enfermagem - UNIFAFIBE


Cuidar do Olhar é
                        Cuidar de Si...




Fórum Educacional - Capitólio - MG

          A parceria entre arte e educação pode facilitar a “aprendizagem e o ensino do olhar”... Isso é importante porque aprender a pensar é descobrir o olhar. A relação entre a educação e a arte torna possível tratar com alegria e leveza alguns temas importantes e complexos da cultura e da existência, como sentido da realidade, o lugar da ciência na sociedade, as interpretações do corpo e da natureza, a relação entre arte e verdade, a transitoriedade do amor e a inevitabilidade da morte. E de modo sublime, o lugar da fantasia em nossa vida. Assim poderemos ir além pois é preciso aprender a olhar para além daquilo que se pode ver...





quarta-feira, 23 de abril de 2014

Notícia de Minas Gerais...

Seminário da Educação reúne mais de 500 pessoas no PTC - Piumhi MG...



http://www.prefeiturapiumhi.mg.gov.br/sitenovo/index.php?pg=noticia&id=825


A parceria entre arte e educação torna possível tratar com alegria e leveza alguns temas importantes e complexos da cultura e da existência, como sentido da realidade, o lugar da ciência na sociedade, as interpretações do corpo e da natureza, a relação entre arte e verdade, a transitoriedade do amor, a inevitabilidade da morte e de modo sublime o lugar da fantasia em nossa vida. A arte nos ensina a olhar além daquilo que se pode ver...

sábado, 5 de abril de 2014

Entrevista de 2012... Relembrando

Relebrando... Entrevista no Programa Escola Ativa



https://www.youtube.com/watch?v=uVMSy7rcwGs




As evidências cotidianas nos indicam que estamos a cada novo dia num mundo diferente. As mudanças cada vez mais rápidas às vezes não nos permitem uma reflexão clara e profunda sobre uma das coisas mais importantes para nossas famílias: A educação de nossos filhos. É comum entre nós a crença de que cumprimos nosso papel de educadores proporcionando aos nossos filhos bom acesso à escola. Esquecemos que a educação possui dimensões múltiplas, o que não pode limitar a educação à prática ou ao espaço escolar. Educamos sob contextos diferentes e hoje de forma cada vez mais desafiadora.


A educação é um processo e para que seja eficiente precisa ser um processo cooperativo, família e escola precisam estar mais que unidas, precisam estar alinhadas, com discursos e práticas “afinadas”...

Mesa Educadora - Araçariguama - SP


Projeto Mesa Educadora - UNESCO
Araçariguama - SP

Capivari SP - Encontro de Educadores

Vivemos papéis “pré” definidos pela sociedade e isso às vezes impede nosso desenvolvimento. Não percebemos que cada papel carrega em si o próprio limite de atuação. O padrão favorece o convívio, mas reduz a autonomia crítica, perdemos espaço para a criação de performances alternativas... Será que o papel que desempenhamos socialmente é a única maneira de viver e agir? 


Buscar o avesso da cena é lançar um olhar sobre o que acontece nos bastidores do espetáculo da vida, que é apresentado ao grande público. Reconhecer a beleza do cotidiano encontrando a felicidade nas coisas simples da vida em constante metamorfose. 


                                                                                                                                         Ailton Dias







quinta-feira, 13 de março de 2014

Mesa Educadora - São Caetano do Sul


Mesa Educadora inicia ações no ano com palestra de Ailton Dias de Melo
Alexandre Costa
da Redação

Centenas de professores de São Caetano do Sul participaram na noite desta quarta-feira (26/2) de uma palestra com o educador Ailton Dias de Melo, no Teatro Paulo Machado de Carvalho, no Bairro Santa Maria. O evento marcou o início das atividades de 2014 da Mesa Educadora, espaço de capacitação profissional aberto a professoras, diretoras, educadoras de apoio e toda a equipe das escolas de Educação Infantil da cidade.

“Nossa rede de ensino tem um foco muito forte na capacitação dos educadores de todos os níveis. Para oferecermos uma educação de qualidade para nossos jovens temos de nos aprimorar sempre, e é isso que a Mesa Educadora proporciona às nossas escolas de Educação Infantil”, destaca a secretária municipal de Educação de São Caetano, Ivone Braido Voltarelli.

Discutindo o tema “Olhar além do que se pode ver – Uma abertura para novos pensamentos”, Ailton Dias de Melo convidou os educadores de São Caetano a pensarem em novas práticas para buscarem a escola ideal. “A mudança de nosso ensino depende de nós educadores e apenas de nós. Somos a força capaz inclusive de impulsionar o sistema”, avaliou.

O palestrante destacou que o sistema de ensino de São Caetano pode mostrar ao País os rumos a tomar em busca de uma educação mais efetiva. Ele também ressaltou que quase todos os professores acreditam ser necessário mudar o modelo das escolas, portanto é necessário iniciativa para fazer as alterações. “Se a gente continuar pensando e agindo da mesma forma, o resultado será sempre o mesmo”, afirmou.

Reflexão – Antes do início da palestra de Ailton Dias de Melo, o diretor do Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação (Cecape) Dra. Zilda Arns, André Stábile, propôs um momento de reflexão aos participantes do evento sobre os valores da gentileza, auto-respeito, honestidade e gratidão. Ele também reforçou que o objetivo coletivo dos educadores de São Caetano é criar uma rede de ensino de alto rendimento.

A coordenadora técnica da Mesa Educadora em São Caetano, Mônica Pinheiro de Souza Melim, lembrou que o projeto chega a sua 5ª edição este ano e agradeceu aos apoiadores da iniciativa. A Mesa Educadora surgiu de um projeto do Fundo do Milênio para a Primeira Infância da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e é fruto de uma parceria da Prefeitura com o Grupo Gerdau, com gestão técnica do Instituto Razão Social e apoio de parceiros locais em São Caetano.


Fonte:

http://www.abcdoabc.com.br/sao-caetano/noticia/palestra-professores-paulo-machado-17949

http://www.saocaetanodosul.sp.gov.br/interna.php?conteudo=7550

domingo, 9 de março de 2014

PALESTRA:

Novas Tecnologias na Educação: Contribuições e Desafios
                                          Professor Ailton Dias de Melo




Educar na sociedade da informação não é apenas investir em aparato tecnológico e ensinar a usá-lo. Não adianta a criança ou o jovem saber como utilizar a ferramenta digital; é preciso educá-lo sobre como usá-la de maneira responsável, ética e segura. É preciso orientar para o uso correto da rede, indicando as conseqüências da utilização inapropriada não só para o indivíduo, mas também para a sociedade.

Artefatos tecnológicos não trazem vantagens, se não forem explorados de acordo com seu potencial. Crianças e jovens necessitam conhecer as possibilidades abertas pelas novas tecnologias para que possam escolher, dentre as diversas ofertas, aquelas que lhes trarão verdadeiros progressos cognitivos. É preciso notar que ao utilizar recursos mais sofisticados para a criação e produção de algo novo, estimula-se a capacidade criativa, tornando os envolvidos mais capazes, desafiados e motivados.



Muito trabalho...


domingo, 26 de janeiro de 2014

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Novo trabalho...

Em construção...

Aprender a pensar ...



Aprender a pensar é descobrir o olhar
Márcia Tiburi


A diferença entre ver e olhar é tanto uma distinção semântica que se torna importante em nossos sofisticados jogos de linguagem tomados da tarefa de compreender a condição humana – e, nela, especialmente as artes –, quanto um lugar comum de nossa experiência. Basta pensar um pouco e a diferença das palavras, uma diferença de significantes, pode revelar uma diferença em nossos gestos, ações e comportamentos. Nossa cultura visual é vasta e rica, entretanto, estamos submetidos a um mundo de imagens que muitas vezes não entendemos e, por isso, podemos dizer que vemos e não vemos, olhamos e não olhamos. O tema ver-olhar – antigo como a filosofia e a arte – torna- se cada vez mais fundamental no mundo das artes e estas o território por excelência de seu exercício. Mas se as artes nos ensinam a ver – olhar, é porque nos possibilitam camuflagens e ocultamentos. Só podemos ver quando aprendemos que algo não está à mostra e podemos sabê-lo. Portanto, para ver olhar, é preciso pensar.
Ver está implicado ao sentido físico da visão. Costumamos, todavia, usar a expressão olhar para afirmar uma outra complexidade do ver. Quando chamo alguém para olhar algo espero dele uma atenção estética, demorada e contemplativa, enquanto ao esperar que alguém veja algo, a expectativa se dirige à visualização, ainda que curiosa, sem que se espere dele o aspecto contemplativo. Ver é reto, olhar é sinuoso. Ver é sintético, olhar é analítico. Ver é imediato, olhar é mediado. A imediaticidade do ver torna-o um evento objetivo. Vê-se um fantasma, mas não se olha um fantasma. Vemos televisão, enquanto olhamos uma paisagem, uma pintura.
A lentidão é do olhar, a rapidez é própria ao ver. O olhar é feito de mediações próprias à temporalidade. Ele sempre se dá no tempo, mesmo que nos remeta a um além do tempo. Ver, todavia, não nos dá a medida de nenhuma temporalidade, tal o modo instantâneo com que o realizamos. Ver não nos faz pensar, ver nos choca ou nem sequer nos atinge. As mediações do olhar, por sua vez, colocam-no no registro do corpo: no olhar – ao olhar - vejo algo, mas já vitimado por tudo o que atrapalha minha atenção retirando-a da espécie sintética do ver e registrando- a num gesto analítico que me faz passear por entre estilhaços e fragmentos a compor – em algum momento – um todo. O olhar mostra que não é fácil ver e que é preciso ver, ainda que pareça impossível, pois no olhar o objeto visto aparece em seus estilhaços de ser e só com muito custo é que se recupera para ele a síntese que nos possibilita reconstruir o objeto. É como se depois de ver fosse necessário olhar, para então, novamente ver. Há, assim, uma dinâmica, um movimento - podemos dizer - um ritmo em um processo de olhar-ver. Ver e olhar se complementam, são dois movimentos do mesmo gesto que envolve sensibilidade e atenção.
O olhar diz-nos que não temos o objeto e, todavia, nos dispõe no esforço de reconstituí-lo. O olhar nos faz perder o objeto que visto parecia capturado. Para que reconstituí-lo? Para realmente captura-lo. Mas essa captura que se dá no olhar é dialética: perder e reencontrar são os momentos tensos no jogo da visão. Há, entretanto, ainda outro motivo para buscar reconstruir o objeto do olhar: para não perder além do objeto, eu mesmo, que nasço, como sujeito, do objeto que contemplo – construo enquanto contemplo. Olhar é também uma questão de sobrevivência. Ver, por sua vez, nos liberta de saber e pode nos libertar de ser. Se o olhar precisa do pensamento e ver abdica dele, podemos dizer que o sujeito que olha existe, enquanto que o sujeito que vê, não necessariamente existe. Penso, logo existo: olho, logo existo. Eis uma formulação para nosso problema.
Mas se não existo pelo ver, não estou implicado por ele nem à vida, nem à morte. Ver nos distancia da morte, olhar nos relaciona a ela. O saber que advém do olhar é sempre uma informação sobre a morte. A morte é a imagem. A imagem é, antes, a morte. Ver não me diz nada sobre a morte, é apenas um primeiro momento. Ver é um nascimento, é primeiro. O olhar é a ruminação do ver: sua experiência alongada no tempo e no espaço e que, por isso, nos instaura em outra consistência de ser. Por isso, nossa cultura hipervisual dirige-se ao avanço das tecnologias do ver, mas não do olhar. É natural que venhamos a desenvolver uma relação de mercadoria com os objetos visualizáveis e visíveis. O olhar implica, de sua parte, o invisível do objeto: a coisa. Ele nos lança na experiência metafísica. Desarvoranos a perspectiva, perturba-nos. Por isso o evitamos. Todavia, ainda que a mediação implicada no olhar faça dele um acontecimento esparso, pois o olhar exige que se passeie na imagem e esse passear na imagem traça a correspondência ao que não é visto, é o olhar que nos devolve ao objeto – mas não nos devolve o objeto - não sem antes dar-nos sua presença angustiada.
O olhar está, em se tratando do uso filosófico do conceito, ligado à contemplação, termo que usamos para traduzir a expressão Theorein, o ato do pensamento de teor contemplativo, ou seja, o pensar que se dá no gesto primeiro da atenção às coisas até a visão das idéias tal como se vê na filosofia platônica. Paul Valéry disse que uma obra de arte deveria nos ensinar que não vimos aquilo que vemos. Que ver é não ver. Dirá Lacan: ver é perder. Perder algo do objeto, algo do que contemplamos, por que jamais podemos contemplar o todo. O que se mostra só se mostra por que não o vemos. Neste processo está implicado o que podemos chamar o silêncio da visão: abrimo-nos à experiência do olhar no momento em que o objeto nos impede de ver. Uma obra de arte não nos deixa ver. Ela nos faz pensar. Então, olhamos para ela e vemos.



Artigo originalmente publicado pelo Jornal do Margs, edição 103 (setembro/outubro).
http://www.artenaescola.org.br/pesquise_artigos