Temos instalada hoje, em nossa sociedade, uma crise do belo na existência e é preciso não só trabalhar o belo mais ajudar as pessoas a despertarem para isso. “Ensinar a olhar o Belo” como propõe Stanislavski. A parceria entre arte e educação torna possível tratar com alegria e leveza alguns temas importantes e complexos da cultura e da existência, como sentido da realidade, o lugar da ciência na sociedade, as interpretações do corpo e da natureza, a relação entre arte e verdade, a transitoriedade do amor, a inevitabilidade da morte e de modo sublime o lugar da fantasia em nossa vida. Para entender a importância desta reflexão fica uma provocação: “Que seria de nós sem as coisas que não existem?”.
A oficina exercita o potencial criativo plástico, lingüístico, em jogos de interação social trabalhando o uso dos sentidos e do corpo com a arte. Música, desenho, dança e literatura se ligam em dinâmicas para a formação artística num amplo e contínuo discurso de onde está sua fantasia, seja ela indumentária ou imaginária
A oficina tem por objetivo oferecer a vivência do lúdico, das brincadeiras de faz de conta, do processo de fantasiar. Isso para que o educador seja capaz de perceber os benefícios de saber onde está a fantasia de cada um e entender o significado do belo em nossa vida. Como nos alerta Rubem Alves: |
“A alma não se alimenta de pão. Ela se alimenta de beleza. A beleza tem o efeito oposto ao pão: ela nos torna cada vez mais leves. Não é raro que aqueles que dela se alimentam se tornem criaturas aladas e desapareçam no azul do céu, onde moram os deuses, os anjos e os pássaros. A beleza é coisa da leveza”.
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